quinta-feira, 24 de março de 2011

O Pródigo - Crystal, o Paladino branco

Schezar, a cidade do Deus-Dragão, o início de uma nova era, sendo está o reconhecimento primordial dos dragões que habitam sobre o plano terrestre e celeste. Contudo, os primeiros passos foram dados a está almejada cidade, onde mistérios a cercam de forma curiosa aos olhos humanos, sim, a volta do paladino branco era aguardada, o mesmo não esperava a hora de fixar seus olhares serenos e literalmente frios aos de seu senhor, Kallydranoch, o Deus-Dragão, junto de seus passos a tempestade branca, o frio da morte que causará sobre o caminho que deixara para trás, o ar gélido que o acompanha desde seu renascimento. Coberto por vestes orientais, o dragão branco deixava a cair sobre seus ombros seus alvos fios capilares, onde lhe dava um ar gracioso.

- Lorde Kallyadranoch, meu retorno está próximo. - Sibila o ser.

A visão do ser era cravada na figura de um dragão avermelhado envolto ao castelo do reino, sim, alí era o seu redulto, o seu lar, Schezar. Após o visto o paladino se desfaz em fragmentos de gelo, transpassando sua existência de um ponto a outro, precisamente, a entrada da cidade, onde o frio a congelara, os seus passos novamente eram silênciosos e fatais a quem queriam empeita-lo de forma quieta e fatal, mas idéia se extinguiu apartir do momento em que os olhos presenciaram o rosto do ser, ficaram perplexos, alguns chegaram a se ajoelhar perante os passos dados, outros meramente sussuravam. O foco era o além da cidade, o templo de seu senhor.

- Bela arte adormecida, meu irmão, o dragão vermelho que adormeci ao poder de meu senhor. - Diz ao passar pelo Dragão envolto ao templo.

Ao adentrar, locomovia-se livremente sobre os corredores, o rastro do fio deixara os habitantes em uma tonalidade ciana, outros adoeceram instantaneamente, aquele poder era considerado proibido para os tolos seres do local, mas para seu senhor, uma forma de vida adorável. Tempos se passaram sobre aqueles corredores, onde a decoração era invejável e criativa, não havia janelas ou portas, apenas entradas e bifurcações, finalmente o esperado, o recinto de Kallyadranoch. A imagem era sublime, o homem que domina e cria os dragões, Lorde Kallyadranoch, o mesmo estava acomodado em seu trono de forma draconica, rodopiando um calice dourado sobre sua mão, os olhares estavam fechados e um poder era presenciado, logo o dragão branco se ajoelhara de forma elegante e fina, revelando seu rosto ao mesmo a frente.

- Lorde Kallyadranoch, eis-me aqui apresentado como seu servo e filho de sua existência, o Dragão branco, o manipulador da neve sangrenta. - Diz em um tom respeitoso.

Suas falas sairam suavimente sobre seus lábios, seus olhos estavam fechados e seu cenho pálido direcionado ao chão que poderia refletir sua imagem e pureza.

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